Pois é meus amigos... em poucas palavras é mto difícil de dizer tudo o que se passa na nossa cabeça nesse momento. O que o nosso coração sente e quer dizer mais o NÓ imenso na garganta não deixa.
Estamos todos reunidos novamente, mas desta vez algo esta diferente, algo mudou.
É nessas horas que a gente se pergunta, será q eu estou vivendo bem? Será q eu estou curtindo e aprendendo tudo o que tenho que aprender? Será que eu estou errando o necessário para poder ter meus próprios parâmetros de mudanças? Será que eu estou Amando o suficiente e perdoando incondicionalmente?
Será que em algum dia vou ter a resposta para todas as minhas perguntas e angustias?
É sempre nessa hora que falamos POR QUÊ? Quando o melhor a dizer é até quando?
É difícil... Ninguém saber. Mas alguém sabia. Alguém entre nós sabia o valor de se “viver cada segundo e hoje não sabemos o dia de amanhã!”
Alguém sabia que não tendo as respostas mudara todas as perguntas de uma hora para outra. Alguém sabia do poder de seus 1,90 de altura e seu abraço de quase 1 metro e meio de envergadura tinham. Poder tamanho que nos trouxeram até aqui.
Nessa vida realmente todos que conhecemos deixam um pouquinho de si em nós. E se eu puder falar por mim o que eu aprendi com ele é algo que ninguém aqui me deixará mentir.
Mesmo vivendo em um mundo aparentemente sem valores, cheio de preconceitos materialistas este é o único cara q eu conheço “homem!” que cumprimentava os seus amigos com um beijo no rosto. Amigos no masculino! Pela pouca convivência, mas intensa diga-se de passagem, foi isso que eu aprendi com ele. E eu? E Nós? O que estamos fazendo para que nossas lembrança seja eterna, mesmo que inevitavelmente um dia a gente se for? Eu também não sei mas é sempre nessas horas q a gente pensa nisso.
De fato muitas vezes a gente perde inúmeras oportunidades para fazer pequenos gestos (como um beijo no rosto) e com certeza eu ficaria triste comigo mesmo se perdesse essa de falar por todos Goreka... por todos.
Já deixou saudades...
Que todos aqui saibamos que estamos de passagem nesse mundo, e que não precisamos nos machucar para ver como nossa vida é frágil.
Seja como for, sempre haverá uma bola não lançada, o ultimo gole não dado e um rosto a não ser beijado por ti meu camarada....
Olhe por nós... fiquei com Deus...
Foi ouvindo essas palavras e com um silencio quase poético que me despedi de um amigo, irmão e principalmente um confidente. Foi com essas palavras que minha vida passou diante dos meus olhos, tentando me lembrar ao maximo todos os momentos em que estive ao lado do Leandro.
Conforme as lembranças vinham, ficava cada vez mais dificil encarar aquele momento sem chorar, e soluçar no ombro da minha amiga e também irmã, balbuciando a falta de justiça com a vida do MEU AMIGO, conciliando com a raiva que eu estava DELE.
Uma semana depois da saudade, da dor inconfundivel, das lagrimas incessantes e de todos os outros sentimentos conflituosos, me sinto tão sozinha as vezes, mesmo quando tem gente querendo me ver bem, um sentimento de egoismo que me dominou, achando que só porque eu parei algumas vezes de chorar para consolar os outros, esses outros iriam fazer a mesma coisa por mim, e principalmente, sinto como se uma parte de mim não existisse mais.
Então depois de um desabafo, um tanto quanto sem nexo, mas totalmente abafado, fica minhas lembranças....

"No matter where the life takes me to, I MEET YOU THERE...
AND WHERE I GO YOU BE THERE HERE WITH ME, FOREVER YOU WILL BE HERE WITH ME
I MEET YOU THERE"